O Sujeito é um dos termos essenciais da oração, é aquele que realiza uma ação ou experimenta uma sensação. O sujeito é um dos elementos mais importantes de uma oração. É ele quem realiza uma ação, experimenta uma sensação ou sobre o qual algo é dito. Na linguística, o sujeito é chamado de Argumento Externo, pois todos os processos descritos no predicado se referem a ele. Neste artigo, vamos explorar o que é o sujeito, seus tipos e como identificá-los em frases do dia a dia. Se você quer dominar a gramática da língua portuguesa, este guia é para você!
O que é o Sujeito?
O sujeito é o termo da oração que pratica uma ação (agente), sofre uma ação (paciente) ou experimenta um estado ou sensação. Em português, o sujeito é marcado no verbo por meio de desinências número-pessoais (como “eu falo”, “eles falam”) e pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, etc.). Além disso, o verbo concorda em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) com o sujeito.
Exemplos de Sujeito
- Agente: Aquele que pratica a ação.
Exemplo: João comprou uma casa. (João é o agente que realizou a ação de comprar.) - Fonte: Semelhante ao agente, mas sem controle total da ação.
Exemplo: A água molhou a todos. (A água é a fonte da ação, mas não controla o fato de molhar.) - Tema: Aquele que sofre uma mudança de estado, lugar ou posse.
Exemplo: Maria caiu da escada. (Maria é o tema que sofreu a mudança de lugar.) - Experienciador: Aquele que experimenta uma sensação ou estado psicológico.
Exemplo: Crianças gostam de sorvete. (Crianças são os experienciadores da sensação de gostar.)
Tipos de Sujeito
O sujeito pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua estrutura e função na oração. Vamos conhecer cada um deles:
1. Simples
Possui apenas um núcleo (um substantivo ou pronome).
Exemplos:
- Margarida comprou um vestido e uma saia. (Margarida é o núcleo)
- A pequena casa ficava ao sul. (Casa é o núcleo)
2. Composto
Possui dois ou mais núcleos.
Exemplos:
- Ana e Rute venderam tudo no sábado. (Ana e Rute são os núcleos)
- Pedro, Thiago e João estavam num barquinho. (Pedro, Thiago e João são os núcleos.)
3. Indeterminado
Não é possível identificar quem pratica a ação. Pode ser reconhecido de quatro formas:
- Verbo na 3ª pessoa do plural: Falaram de você. (Quem falou? Não sabemos.)
- Verbo transitivo indireto com “se”: Precisa-se de funcionários. (Quem precisa? Não está claro.)
- Verbo intransitivo com “se”: Come-se muito bem naquele restaurante. (Quem come? Não se sabe.)
- Verbo de ligação com “se”: Nem sempre se é feliz nessa vida. (Quem é feliz? Não se especifica.)
4. Oculto (Elíptico)
O sujeito não aparece explicitamente na frase, mas pode ser identificado pela desinência do verbo.
Exemplos:
- Fechei a gaveta. (Quem fechou? Eu.)
- Come toda a comida! (Quem deve comer? Tu.)
5. Inexistente (Oração sem Sujeito)
Alguns verbos não admitem sujeito, como os que descrevem fenômenos da natureza ou indicam existência e tempo.
Exemplos:
- Choveu muito ontem.
- Neva no sul do país.
- Há esperança.
- Faz frio hoje.
Por que é Importante Entender o Sujeito?
Compreender o sujeito é essencial para dominar a estrutura das frases em português. Ele ajuda a identificar quem pratica ou sofre uma ação, além de garantir a concordância correta com o verbo. Saber reconhecer os diferentes tipos de sujeito também é útil para interpretar textos e se expressar com clareza.
Ele é um elemento fundamental da língua portuguesa, e entender seus tipos e funções é um passo importante para melhorar sua comunicação escrita e falada. Seja simples, composto, indeterminado, oculto ou inexistente, o sujeito está sempre presente nas orações, dando sentido às ações e estados descritos.
Que tal praticar identificando o sujeito nas frases que você lê ou escreve? Com o tempo, você vai perceber como esse conhecimento pode transformar sua habilidade com a língua portuguesa!
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