mais ou mas

Mais ou Mas?

Alexandre de Moraes, um dos 11 ministros do STF, cometeu um deslize gramatical em uma decisão sobre Bolsonaro, e o caso virou discussão na internet. Entenda por que a precisão linguística é essencial, especialmente no Direito. Recentemente, um erro simples de português chamou a atenção nas redes sociais e entre especialistas em linguagem jurídica. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes usou “mais” no lugar de “mas” em uma decisão relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesse sentido, saber usar Mais ou Mas faz toda diferença quando o assunto é um texto que deve seguir a Norma Culta.

Apesar de parecer um detalhe pequeno, o caso reacendeu um debate importante: a necessidade de rigor gramatical em documentos oficiais, principalmente no Poder Judiciário.

O que aconteceu?

Em um trecho de sua decisão sobre a condição do ex-presidente Bolsonaro, Moraes escreveu:

“Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (sic), a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA (sic)”.

O erro foi rapidamente identificado e viralizou, repercutido em portais de notícias como o Metrópoles, levando o ministro a publicar uma retificação para corrigir a grafia.

Por que chamar atenção para Mais ou Mas é relevante?

  1. Credibilidade do texto jurídico – Decisões judiciais devem ser claras e precisas. Erros gramaticais podem, em casos extremos, gerar dúvidas sobre a interpretação do documento.
  2. Norma culta como padrão formal – Autoridades públicas, especialmente do Judiciário, são referências no uso da língua portuguesa. Pequenos deslizes podem passar a impressão de descuido.
  3. Impacto nas redes sociais – Erros assim ganham grande visibilidade e viram pauta de discussão, muitas vezes desviando o foco do conteúdo real da decisão.

Como evitar erros com Mais ou Mas?

Textos oficiais devem passar por revisão ortográfica antes de serem publicados. Em textos formais, como documentos jurídicos, acadêmicos ou oficiais, a revisão ortográfica é essencial para garantir clareza e credibilidade. Erros gramaticais podem comprometer a interpretação do conteúdo, gerando ambiguidades ou até mesmo invalidando argumentos. No caso de decisões judiciais, por exemplo, um simples deslize — como trocar “mas” por “mais” — pode desviar o foco do mérito da questão para discussões sobre a qualidade do texto, algo que poderia ser evitado com uma revisão cuidadosa.

Além da precisão linguística, a norma culta reforça a autoridade do emissor. Quando uma autoridade pública, um advogado ou um pesquisador comete erros básicos, sua imagem profissional pode ser afetada, passando a impressão de descuido ou falta de preparo. Em concursos, processos seletivos e comunicações oficiais, a linguagem correta não é apenas uma formalidade, mas um requisito de excelência. Um texto bem escrito transmite organização, competência e respeito pelo leitor.

Por fim, a revisão ortográfica evita constrangimentos e repercussões negativas, especialmente em um mundo onde os textos são amplamente compartilhados nas redes sociais. Um erro viralizado pode se tornar um caso público, como aconteceu recentemente com decisões do STF. Ferramentas de correção automática ajudam, mas nada substitui a revisão humana, feita com atenção aos detalhes. Portanto, dedicar tempo à revisão não é apenas uma questão de gramática, mas de profissionalismo e eficácia na comunicação.

A língua portuguesa merece cuidado

O caso do ministro Moraes serve de alerta para a importância da norma culta em documentos formais. Se até autoridades do STF podem cometer deslizes, isso mostra que ninguém está imune a erros gramaticais – mas também reforça a necessidade de atenção redobrada na escrita.

E você? Já cometeu algum erro de português que passou despercebido até a publicação? Conte nos comentários!

Este artigo é ideal para blogs de língua portuguesa, sites de educação e portais jurídicos, pois une um fato recente a uma lição importante sobre escrita correta.

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